
Mas Dagoberto mudaria essa história com seus gols. Um dos gols foi num lampejo de bom futebol de Jean (um ótimo jogador que não vem jogando muito bem nos últimos 3 ou 4 jogos), no qual o volante fez jogada individual de força dentro da área e cruzou rasteiro na pequena área e Dagoberto, espero, apareceu para conferir, por baixo das pernas do arqueiro do América de Cáli. O segundo foi bizarro! O atacante tricolor havia perdido uma jogada na entrada da área e continuou na marcação da saída de bola adversária. O zagueiro, indeciso, resolveu tocar para o goleiro, um pouco na fogueira. Dagoberto não desistiu e continuou correndo em direção à bola, e deu certo! O arqueiro chutou a bola de qualquer maneira, a pelota bateu nas costelas de Dagoberto, que pulara para se proteger, e foi para a rede, lentamente, para desespero dos visitantes. Uma boa dose de sorte, mas muita dedicação premiada também.
Dagô continuou na mesma toada até o fim do jogo. Uma pena que praticamente sozinho, pois Washington estava mal (novamente) e já havia perdido algumas grandes chances. Borges desapareceu no jogo. Hernanes, bem, este deixo de comentar, pois só lembro-me de três lances: um que chutou por cima do gol, outro em que firulou até perder a bola e no fim uma falta muitíssimo mal batida (a ponto de ir pra perto da bandeira de escanteio). Jorge Wagner até começou bem na partida, mas acabou seguindo o ritmo da maioria e parou de jogar no meio da partida. Hugo, que entrou no segundo tempo no lugar de Borges, nada mudou a cara da partida, nem pra melhor, nem pra pior (menos mal). A zaga que falhou no primeiro gol não é tão confiável sem a presença do xerife André Dias. Enfim, por aí vai...
Agora o Tricolor tem 2 semanas para descansar, resgatar o vigor físico, treinar taticamente, aprimorar fundamentos (porque está precisando) e voltar a ter um futebol vibrante (de Libertadores) e bem jogado (não precisa ser bonito). Espero, também, que o Sr. Muricy mude a postura com relação a algumas peças, em especial o intocável Hernanes, que nada faz o jogo todo há jogos e ainda assim é titular absoluto da equipe (?) sem nem sequer ser substituído. Até o próximo jogo, ficamos na expectativa para saber quem será nosso adversário na segunda fase (mata-mata), e torço pra que não seja qualquer "baba", pois só assim pro SPFC tentar, de verdade, apresentar um bom futebol coletivamente.
Abraços a todos e até breve.
Ps.: a torcida não esteve em grande número (pouco mais de 20 mil), eu mesmo não fui, mas gostei de ver o incentivo do início ao fim da partida! Parabéns, Nação Tricolor! Parece-me que a mudança de postura não foi só em um jogo (espero!).
2 comentários:
cara, eu vou ser sincero: se o melhor jogador do spfc é o dagoberto, nota que nosso time tá um lixo. sério. acho ele fraco demais. pode correr (mas não pode se esconder. hehehe), mas isso resolve uma vez ou outra. quando é exigido nem resolve.
O gol de Dagoberto me fez recordar o SP de Raí, Zetti, Cafú, Ronaldão, Valber, Cerezo, Palhinha, etc (meu time de botão que tenho até hj)
Mas fez recordar principalmente de Müller, contra o Milan, em 1993.
Eu torci de mais para o São Paulo aquele dia, lembro que o jogo foi numa madrugada, e o tricolor venceu!
Mas o gol foi bastante parecido, para os místicos, poderiam considerar algo bom para o futuro do tricolor!
Abraços Oi!
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