29.12.08

São Paulo FC, AMOR PRA VIDA TODA!

Ah, são tão variadas as denominações e definições pra este sentimento. Amor, paixão, vício, loucura, fanatismo, obsessão, etc. Pra piorar a coisa, além dos distintos "alvos" deste sentimento, há os níveis, os graus, e muitas vezes cada "grau" define o nome do sentimento. Pode ser pela namorada ou pelo namorado, por um ou uma pretendente, pela mãe, pai, irmãos ou amigos... todos estes sentimentos dependem de afinidades, sejam consangüíneas ou afinidades de personalidade, história, gosto. Acontece que existe um alvo deste sentimento que muitas vezes é visto como menos importante (não pra quem sente) do que os outros, portanto não compreendido por quem está de fora: trata-se do amor por um time, um clube, uma equipe de futebol.

Não podemos dizer que é um "Amor Eterno", e por que não?! Pois tudo que é Eterno não tem começo nem fim, é simplesmente e não está. Não é um sentimento que foi despertado, mas sim preexiste ao sujeito que ama e continuará a existir mesmo após sua morte (ou passagem). O conceito de Eternidade é aplicado apenas a um Deus, a deuses, entidades, a tudo que não é terreno e, portanto, apenas sentido por quem acredita nisto, neste sentimento.

O sentimento por uma pessoa surge de maneira diferente. Pela mãe pode surgir devido ao afeto e aos cuidados maternais à criança, desde sua gestação até a preocupação da mãe com relação ao bem de seu (para sempre) filho. Pelo pai, relaciona-se mais à questão de ser o exemplo a ser seguido, ou pela proteção oferecida com relação às mazelas da vida. Por um irmão, é o fato de dividir os momentos mais íntimos da infância e adolescência. Por um amigo, é o fato de compartilhar as dificuldades e alegrias da descoberta da vida em sociedade e em grupos. Por uma namorada ou namorado, dá-se o sentimento a partir de afinidades: respostas a inquietações e anseios, desejos e vontades em comum. Mas, como isso surge, este sentimento por um time de futebol e por que é algo tão intenso?

Um time de futebol não tem uma ligação direta a um sujeito comum, na maioria das vezes. Não é próximo (fisicamente), não necessariamente está localizado no mesmo bairro, muito menos tem necessariamente os mesmos objetivos e origens. Mas um time de futebol vai além de qualquer afinidade, pois um time de futebol desperta o sentimento e a necessidade de se afirmar e se constituir único, de se ter uma identidade dentro de um grupo imenso, de milhões de pessoas.

Não se trata de simpatizar por uma cor ou por um tipo de música, mas de responder às aspirações enquanto alguém que busca um objetivo maior, pelo qual precisa lutar, entregar-se, fazer o melhor de si, usar do talento e da garra, para, enfim, chegar ao topo de sua própria trajetória. Não é simplesmente a questão de ser melhor do que os outros, mas de ser, sempre, melhor do que si mesmo, ou, ao menos, de buscar isto até o fim das possibilidades ou da própria vida. É estar sempre em busca da perfeição, tê-la como horizonte e não abalar-se perante as dificuldades impostas durante o trajeto. Não se entregar por saber que a entrega não traz dignidade, porém não fugir às responsabilidades de seus próprios atos.

Um time de futebol, uma agremiação esportiva, um clube representa um misto de ideais e princípios, pelos quais um indivíduo se apega tal qual à bandeira de sua comunidade e sua luta. O futebol não é apenas um esporte, mas uma expressão. Não se resume a um jogo com 22 jogadores e uma bola em campo, mas sim de 2 sentimentos constituídos no tempo se confrontando (nem sempre pacificamente) em busca de um mesmo objetivo: superar a si mesmo (consequentemente ao adversário, na maioria das vezes). São 11 jogadores de cada lado, sim, mas ao lado de cada um destes jogadores está todo um grupo de apoio que envolve desde os departamentos profissionais até o mais distante torcedor, afastado por mazelas geográficas. São duas nações em choque por sua própria soberania, não sobre o outro, mas a fim apenas de afirmar e reafirmar sua força e dignidade perante sua coletividade.

Nada, nenhum outro esporte ou fenômeno sócio-cultural atingiu as mesmas proporções e magnitudes quanto o futebol até os dias de hoje, e quando o sentimento por um clube surge, nada pode destrui-lo. É um amor que, mesmo não eterno, é para a vida toda! Mesmo que adormeça, não acaba, jamais. Basta um jogo, um momento de êxtase e, voilà!, o amor desperta e acorda mais forte do que nunca, como um dragão que acorda para proteger seu reino e seu rei.

Amor eterno? Não, amor pra vida toda!

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Eu te amo, Tricolor!
Feliz 2009 a todos.

19.12.08

"Bambis, ora pois!"

Post retirado do Blog do Juca, do dia 19/11/2008.

Por FERNANDO GALLO*

Já que ninguém fala, direi eu.

Está na hora de nós, são-paulinos de fina estirpe, tricolores de quatro costados, assumirmo-nos: somos bambis, sim senhor! Por que não?

Depois de muito ruminar o assunto, agora, pondo em perspectiva, creio que o Vampeta prestou um grande serviço quando nos colocou o apelido.

Jocoso, pra dizer o mínimo.

Vamos falar claramente.

Funciona assim: chamo alguém de bambi querendo associá-lo à homossexualidade, de forma a diminuí-lo ou desvalorizá-lo, como se isso diminuísse ou desvalorizasse quem quer que seja.

E nós, tricolores, temos nos sentido ofendidos, sem lembrarmo-nos de que a ofensa só acontece quando o ofendido se dá por ofendido.

Pleno 2008, quase 2009, século 21!

Se futebol é coisa de macho, amigo, é também de mulheres e homossexuais, e de qualquer outra classificação em que se encaixe quem ama esse esporte.

Tricolores hetero e homossexuais, são-paulinos civilizados, hexacampeões que querem ver cada vez mais distantes a barbárie e a selvageria que assolam este mundão de meu Deus, vamos assumir em coro: somos bambis, sim, senhor! Somos bambis!

Vamos fazer como fez no passado o Palmeiras, que adotou o porco, e hoje faz lindas festas no chiqueiro.

Ou o Flamengo, que assumiu o urubu, e atualmente tem torcida organizada que leva seu nome.

Sugiro à torcida que teça uma enorme bandeira com um bambi muito másculo sentado à mesa, devorando os restos de um porco e de um gavião!

Que ela invente cânticos divertidos sobre isso.

Proponho à diretoria que encampe essa idéia, e siga indicando que somos um time moderno, um espaço para o qual convirjam pessoas de toda sorte, independentemente de suas preferências sexuais.

Vai fazer um bem danado para a imagem e para os cofres do clube.

Inclusão é palavra que deve nos orgulhar, não nos envergonhar.

A Terra será um planeta muito mais habitável à medida que aprendamos a soletrar a palavra igualdade.

Nós, tricolores, devemos dar o exemplo.

Que ele seja dotado de bom-humor.

Em coro, nos estádios país afora, ou onde quer que estejamos, gritaremos: bambis, bambis sim senhor!

*Fernando Gallo é são-paulino fanático, jornalista dos bons, heterossexual, trabalha na CBN e seu último desejo é ser empalhado em sua cadeira cativa no Morumbi, em posição de comemoração de gol.

Nota do blog: fosse são-paulino, o dono do blog assinaria embaixo.

E conta um episódio.

Em 1983, cerca de três anos antes de a torcida palmeirense adotar o porco, este jornalista, numa reunião em Parque Antarctica, presidida pelo então vice-presidente do clube, Márcio Papa, teve a petulância de propor a adoção.

Quase apanhou...

Imagino que, agora, a reação não vá ser muito diferente.

Mas o texto de Fernando Gallo tem o mérito de abrir corajosamente a discussão.

Daqui a alguns anos, quem sabe...

Em tempo: não serão aceitos comentários ofensivos, preconceituosos etc.

http://felldesign.wordpress.com/

http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2008-12-14_2008-12-20.html

16.12.08

Tricolor, remontando sua história

Há exatamente 73 anos (1935), após muitas dificuldades, falências, dívidas e unificações, surgia na capital o primeiro clube genuinamente paulista. Clube este que se tornaria em breve no Mais Querido (durante o governo de Getúlio Vargas) pelo povo de SP: o São Paulo Futebol Clube.

Foram diversas histórias que compuseram sua formação e que o levaram à atual hegemonia no futebol brasileiro, além das consagrações internacionais mais recentes. Tudo começou com o Club Athletico Paulistano, fundado em 1900 e maior campeão estadual de futebol até o ano de 1929, ano em que abandonou o futebol devido à sua profissionalização: uma incrível soma de 11 títulos. Do Paulistano, algumas peças importantíssimas e históricas compuseram seu elenco, como o maior artilheiro dos tempos de futebol amador: Arthur Friedenreich.



Muitos de seus atletas foram responsáveis pela fundação do Tricolor Paulista, junto ao Associação Atlética das Palmeiras (AAP) (1902-1928), campeão paulista por três vezes. O AAP instalou sua sede na "Chácara da Floresta" (onde hoje está o Clube de Regatas Tietê - local da Pte das Bandeiras), mas assim como o Paulistano, não manteve as atividades com a chegada do futebol profissionalizado, e seus atletas e alguns diretores fundaram em 1930 junto a membros do Paulistano o antigo e clássico São Paulo da Floresta (nome este devido à sede estar localizada na Chácara da Floresta). O São Paulo da Floresta foi campeão paulista em 1931 e ostentava, desde então, o uniforme tradicional branco de 2 listas horizontais (vermelha emcima, preta embaixo) originadas das duas agremiações que o fundaram.

(Formação em 1933: Friedenreich, da direita pra esquerda, em pé, é o terceiro atleta)


O clube, porém, não resistiu e em 1934, após endividar-se ao adquirir o "Trocadero" (luxuoso local escolhido para ser sede, localizado atrás do Teatro Municipal de SP) e submerso em dificuldades, foi absorvido pelo Clube de Regatas Tietê. Durante o ano de 1935, o SP da Floresta disputa uma seletiva pro campeonato paulista, mas não se classifica, fechando as portas e reabrindo apenas no fim do ano por iniciativa de membros e fundadores com o nome de Club Atlético São Paulo, que posteriormente, em 16 de Dezembro do mesmo ano, mudaria para São Paulo Futebol Clube, tal como o conhecemos hoje.

O São Paulo Futebol Clube é um clube de muitas glórias e já mostra isso na contagem de seus títulos e troféus, sendo 20 taças como campeão paulista (mais o "Super Paulistão" de 2002), em apenas 73 anos de existência, além de 6 Brasileiros (iniciado em 1971), 3 Libertadores (desde 1960) e 3 Mundiais (no antigo módulo de Torneio Intercontinental entre América da Sul x Europa) - os títulos mais relevantes para o futebol atual. Além de títulos importantes à época e que hoje caem no esquecimento (como os extintos mundiais que o SPFC conquistou duas vezes).

A história não é só de sucessos e o que mostrou-nos isso é que durante os tempos da construção do Morumbi (1952-1970), o clube priorizou então somente o estádio e assim sofreu uma época de vacas magras no que concerne a títulos. Porém o tempo em que "perdeu" com a construção do grande Cícero Pompeu de Toledo (ex-presidente do clube, que faleceu antes do término das obras e, por isso, foi homenageado com seu nome cedido ao estádio), o clube resgatou suas raízes vencedoras e se tornou novamente uma das maiores potências do Brasil em apenas 7 anos (quando, em 1977 abocanhou seu primeiro Campeonato Brasileiro).



A década de 70 seria o recomeço de uma luta rumo à hegemonia, reafirmada em 1986 e em 1991 com outros 2 brasileiros, e, por fim, sacramentada em 1992 e 1993, com a dobradinha de títulos Mundiais (intercontinentais) organizada pela Toyota em Tokyo. 12 anos depois, apesar de alguns títulos paulistas (hoje já não tão relevantes), uma tríplice coroa no ano de 2005 (Paulista, Libertadores e Mundial) e mais 3 Brasileiros nos anos seguintes (2006-2008), tendo sido o primeiro time a conquistar o Brasileiro pela 5ª e 6ª vez e o único a fazer a tríade: conquistar o caneco por três vezes seguidas!

2009
está aí e promete muita coisa, especialmente pela ansiosamente aguardada Libertadores. Alguns nomes já foram contratados, uns que trazem certo impacto, outros nem tanto, mas uma coisa é certa: o Tricolor vai brigar pelo título, com ou sem o meia que tanto desejamos!


Este texto apenas pretende remontar a história do nosso amado Tricolor Paulista, por uma simples razão: relembrar, em seu aniversário, as suas origens campeãs, vencedoras, sofríveis e saudosamente orgulhosas. Pois é como entoamos juntos, ao cantar o hino nas arquibancadas imponentes do Coliseu Tricolor (o Morumbi): "AS TUAS GLÓRIAS VÊM DO PASSADO"!

Parabéns São Paulo Futebol Clube, por seus maravilhosos e vitoriosos 73 anos de existência! Parabéns por sua história grandiosa e gloriosa! Parabéns Nação São Paulina!


Parabéns São Paulo Futebol Clube, amor da minha vida!

9.12.08

Chupa, Morre-Morre!!






















É Hexa, com MURICY Ramalho!!
HAHAHA
Desculpe-me, caro amigo tricolor e frequentador assíduo da GDMTricolor, mas promessa é dívida e se Jezus não cumprir as suas, quem cumprirá?!
Apenas uma sadia brincadeira com um cara que não admira o trabalho do técnico do Tricolor Paulista e é muito crítico a este, mas nada demais, pois somos todos tricolores e Hexa Campeões!!
Abraços a todos vocês e um abraço, morre-morre!

Ps.: em breve postarei um texto digno de nosso amado Tri-Hexa Campeão Brasileiro!

5.12.08

Acreditai, óh Tricolores!

É chegada a hora FINAL! O momento derradeiro está próximo! São apenas alguns dias, algumas horas, e a semana passa lentamente para todos os tricolores! A ansiedade é cada vez mais forte, mas vejo que tem muito são paulino ressabiado. Tudo bem, deixamos pra última hora pra garantir o caneco, após um jogo em casa frente nossa maior pedra no sapato em 2008. É bem verdade que a chance era dourada, mas escapou, porém a mídia está fazendo pressão, insinuando que o SPFC estará nervoso domingo, que a pressão pra ser campeão é só do SPFC, que pro Grêmio virou um "que vier é lucro" quando na verdade as coisas não são bem assim.

O São Paulo está com a faca e o queijo nas mãos, começará a partida de domingo já campeão, pois 0x0 é empate - que eu saiba, e é só de um empate que o Tricolor precisa pra levantar a taça. Além do mais, qualquer gol que o São Paulo marque, já vai causar um desespero enorme no Grêmio, afinal de contas, o time dos pampas precisa vencer de qualquer maneira e, mesmo que em casa, ficará sob pressão de marcar os gols e ainda vão jogar torcendo por uma derrota Tricolor, já que não interessa a eles nenhum outro placar em nossa partida.

Um resumo da ópera conclui que apesar de o SPFC estar sob grande responsabilidade e pressão, tem tudo para se manter calmo e certo do Tri-Hexa, inversamente ao time gaúcho. São números e dados que mostram o SPFC como mais forte candidato, mas são mais do que isso, são energias e a experiência do elenco, o técnico e o peso da camisa que fará com que o SPFC seja campeão.

Muitos se retorcem ao ver que é Muricy Ramalho no comando do Tricolor quem nos levará ao Hexa Campeonato. Alguns sequer admitem que o treinador tem grande parcela de culpa (positiva) nesta conquista, mas todos deverão aceitar o fato e dizer, no futuro a seus filhos que, "sim, filho, o técnico do tri-consecutivo foi Muricy Ramalho!". A história não permitirá que isto seja ocultado, e admitiremos que, com seus defeitos e teimosias, Muricy foi (é) um grande treinador.

Ademais, estou na torcida de que um outro nome que está escalado brilhe na partida e supere sua fase-08, extremamente instável: Richarlyson. O volante-coringa do SPFC está em mal momento desde o início do ano, quando foi deslocado pra lateral esquerda em função das deficiências da equipe e, desde então, está sendo visto como responsável por grande parte dos fiascos do SPFC no ano. Não é pra menos, pois cometeu grandes falhas durante o Paulista e a Libertadores, em jogos chave, e após sua saída da equipe, rumo ao banco de reservas, concomitantemente à ascensão do jovem Jean, a equipe subiu (e muito) de produção e agora lidera o torneio. Mas torço pela volta do futebol deste meia/volante/lateral/zagueiro que ajudou demais na campanha do Penta e, agora, será peça fundamental tanto no sistema defensivo como na armação de jogadas contra o Goiás. Espero que justifique minha esperança e cale os críticos (inclusive eu) com muito futebol e mais um título. Torço para que contribua com uma vitória (ou mesmo empate) ante o time goiano que, por sinal, está "cantando de galo" ao afirmar que se o Grêmio fizer o dever de casa será o campeão, pois o Goiás fará o dele vencendo o SPFC. Além de ignorarem (todos) o papel, que pode ser decisivo, do Galo Mineiro (Atlético), que pode muito bem arrancar ao menos um empate contra o Grêmio e frustrar qualquer expectativa dos gaúchos, apenas para fechar o ano com uma marca importante no torneio.

Bom, por enquanto, é só!
Um forte abraço a todos e...

Acreditai, óh Tricolores!

3.12.08

Tricolor: Mais Que Uma Paixão - Amor Eterno

Pois é, tricolores: o Hexa foi adiado - em uma semana, mas não há motivos para pânico! Confio no meu Tricolor e sei que domingo, ante o Goiás, veremos um time guerreiro, jogando forte e entregando o sangue em busca de uma vitória. Vitória, esta, que pode ser sinônimo até de empate, pois um mero pontinho nos torna campeões, independentemente do resultado da partida entre Grêmio e Atlético Mineiro. É semana de trabalho, de concentração, de treino, de foco, de determinação, pra que chegue domingo e os jogadores transformem tudo isso em tranqüilidade, vontade, garra, futebol e, preferencialmente, em muitos gols!

Independentemente do resultado da partida, o São Paulo é meu campeão. Talvez por alguma fatalidade possa sair de campo apenas como vice-campeão, mas isso não diminuirá as glórias de nosso "Tricolor Querido do Coração". Para mim, o SPFC é sempre o campeão e por mais que algumas derrotas ou fracassos apertem o coração e lacrimejem os olhos, as lágrimas eu só derrubo por alegria, algo bem comum para um torcedor do Tricolor Paulista. Desde 2005 o São Paulo tem "me presenteado" com títulos. Sou nascido em 12 de dezembro e desde então, o SPFC me presenteou com um Mundial e dois Brasileiros, estou confiante no terceiro. Detalhe é que o clube foi fundado em 16 de dezembro de 1935, e em 12 de dezembro de 1992, posteriormente no ano de 1993, o São Paulo conquistara, como meu maior presente "pelo clube", dois mundiais interclubes (os dois primeiros de nossas maiores conquistas). É impossível não amar tanto um clube como o SPFC, especialmente no meu caso, que cresci me sentindo privilegiado em comemorar meu aniversário e dois títulos de tamanha importância conjuntamente.

Portanto, Eu te Amo, Tricolor! Não serão derrotas ou fracassos que diminuirão este amor, pois eu sempre serei tricolor, "brasileiro que te ama eternamente"!

Abaixo, segue poema (que pode virar música) que compus recentemente.

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Onde quer que esteja


Nasceste solitário
após todos teus rivais
e ergueste tua bandeira
em sentimentos imortais
Sempre forte e de pé
contemplas o céu teu
Tu conquistas estrelas
e fazes do mundo, meu

Onde quer que eu esteja,
me sentirei um campeão pois,
meu querido Tricolor,

tu estás no coração
Sei que não é de agora
mas a cada geração
Tu cresces, te tornas gigante
Te fazes uma nação

Para mim, justo seria
seres onipresente também
pois comigo te carrego
por todo sempre e além
Tricolor, o mais querido
és tu, óh Glorioso
Tua casa é minha casa
Teu Coliseu, o grandioso

Onde quer que eu esteja,
me sentirei um campeão pois,
meu querido Tricolor,

tu estás no coração
Sei que não é de agora
mas a cada geração
Tu cresces, te tornas gigante
De sempre, és uma nação


(Bruno Muniz - 20/11/2008)