Pela 6ª vez consecutiva (14ª na história) o São Paulo Futebol Clube disputará o torneio mais charmoso e cobiçado de todo o continente: a Taça Libertadores da América. São 32 equipes em disputa, divididas em 8 grupos de 4 times cada um. Isto, sem contar outras 6 equipes mais que disputam uma fase preliminar antes da fase de grupos se iniciar. Ou seja, a concorrência é grande, pra variar, num torneio que pesa preparação, força, raça e tradição, mas que não se pode descuidar de adversários menores e menos expressivos, seja de onde forem, pois estes costumeiramente conseguem engrossar o caldo e dificultar para os tradicionais times brasileiros.
Dentre as equipes brasileiras estarão, além do Tricolor Paulista, Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio e Sport (Recife). Para aumentar a lista de times em disputa com grande peso de camisa, podemos pensar nos argentinos Boca Juniors, River Plate, Estudiantes, nos uruguaios Nacional e Peñarol, e além de times que vêm disputando o torneio há algum tempo por países sul-americanos, os mexicanos (que entraram como convidados há algumas edições), com um futebol bastante parecido com o brasileiro no aspecto técnico e com o argentino, no que concerne à disciplina tática (em função da influência de jogadores e técnicos que por lá atuam e atuaram nos últimos tempos).
A competição mais aguerrida, equivalente à UEFA Champions League na América Latina, porém sem o mesmo glamour proporcionado pelas cifras exorbitantes e até estapafúrdias que são investidas por lá no torneio europeu. Mesmo assim, é a competição que leva os nomes para a disputa do Mundial (hoje organizado pela FIFA, antes pela Toyota, como "intercontinental") e que tem maior número de vencedores do torneio mundial em relação aos europeus se somadas todas edições.
Novamente, a Libertadores aparece como um sonho para o clube paulistano e seus milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. Um sonho que, este ano, parece muito mais realizável do que nos dois últimos anos (2007 e 2008), quando caímos ante adversários brasileiros em fases anteriores à grande final, também por conseqüência de um planejamento menos ambicioso, de contratações de peso pena, ou com contratações polêmicas que tinham, em si, incertezas muito grandes com relação a resultados coletivos. Para 2009, o Tricolor trouxe um dos 3 maiores artilheiros da edição 2008 do torneio nacional: Washington, do Fluminense. Um grande atacante de presença de área, força, chute e cabeceio muito apurados. Além dele, os alas/laterais Wagner Diniz (do Vasco) para a direita e Júnior Cesar (também do Fluminense) para a esquerda: jogadores de velocidade e que poderão suprir os setores mais carentes do SPFC em 2008 com as frustrantes contratações de Joilson, Jancarlos e a inconstância de Richarlyson (adaptado ao setor) e da queda de rendimento de Junior, talvez pela idade, talvez pelo peso, talvez por tudo junto. Além destes nomes, o SPFC trouxe os volantes Eduardo Costa (do Grêmio) e aguarda por Arouca (outro do Fluminense). O primeiro é um volante mais no estilo anos 80/90: o volante de contenção, mais "anti-jogo" de roubar a bola, dar trombada, na raça e na força. O segundo, já atua mais pra frente, como tem sido o papel do volante nos últimos tempos, devido à carência do futebol com relação ao clássico Camisa 10, que a maioria dos clubes se vê órfã há alguns anos. Para completar a lista de contratações, Renato Silva, zagueiro vindo do Botafogo, mais em caso de contusões ou possíveis perdas agora na abertura da janela européia, ou, ainda, para um revezamento durante a concomitante disputa de Campeonato Paulista e Taça Libertadores.
Ou seja, a Libertadores-09 aguarda por um SPFC mais forte do que nos dois últimos anos (principalmente se não perder suas peças principais em 2008: Hernanes e Miranda) e que traz consigo uma marca impressionante para o futebol nacional: o Tri-Hexa Brasileiro conquistado no último dia 7 de dezembro.
Não mais em Yokohama ou Tóquio, mas em Abu Dhabi (capital dos Emirados Árabes Unidos), será a disputa do Mundial Interclubes da FIFA, e o SPFC entrará com força na disputa por uma vaga no campeonato. Portanto, deixo abaixo uma seqüência de vídeos do "youtube" retirados do programa "Jogos para Sempre" da Sportv, no qual Josué (grande volante do SPFC entre 2005 e 2007) relembra fatos do jogo mais marcante de sua carreira: a final do Mundial Interclubes de 2005 entre São Paulo e Liverpool. O programa ainda conta com comentários do vocalista de rock nacional, Nasi (ex-Ira!), sobre as sensações e pensamentos do "ilustre torcedor" são paulino fanático durante a partida. Vale à pena conferir estes 50 minutos (aproximadamente) de vídeo. Principalmente para começar 2009 com o pé direito, e com o coração acelerado a partir da primeira partida do Tricolor, já na Copa SP de Futebol Jr em nossa busca pelo Tri.
Um forte abraço a todos e boa recordação, afinal, recordar é viver!
Jogos para Sempre: SPFC 1 x 0 Liverpool (ING)
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Um comentário:
Concordo plenamente no que se diz de termos o melhor elenco para a disputa da Libertadores nos últimos anos.
Nosso elenco está mais forte, e estará muito mais preparado do que nas edições anteriores.
SP x Liverpool, final do mundial, inesquecível.
Vamos repetir o feito neste agora.
VAMO SÃO PAULO!!!
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